Fazer missões é mais que um desafio. É uma entrega total, onde não existe lugar para meias abdicações.
A vida missionária é cercada de incertezas que somente quem está no campo sabe das angústias, temores e perigos que envolvem esse pleito.
Quando alguém aceita o desafio de fazer missões, de ir ao campo, precisa ter consciência primaz de uma coisa, precisará contar principalmente com Deus. E de fato, em todos os sentidos.
Missionário nem sempre tem garantia de suprimento, acolhimento, aceitação ou credibilidade. Pelo contrário, o missionário precisa estar preparado para as dificuldades circunstâncias que só serão enfrentadas e sentidas por quem está lá.
Missionário precisa andar no dia a dia na esperança que o de amanhã, Deus proverá. Saber que as exigências são inúmeras, os gastos e investimentos são para além do que se imagina e nem sempre pode contar com os que o cercam.
Missionário precisa saber que nem todos entendem que eles têm necessidades emocionais. Precisa de amigos, pessoas verdadeiras que acolham sem hipocrisias e interesses. Ainda que para muitos, ter carências emocionais, é sinônimo de fraqueza, na Bíblia, entende-se que é sinônimo de humanidade.
Missionário precisa estar preparado para ser rechaçado por aqueles que receberão a mensagem, assim também como aqueles que ficaram do outro lado. Dificilmente as pessoas acham que alguém que procura atender o chamado de anunciar o Evangelho, o faz por vocação e não por conveniência.
Missionário precisa estar preparado para enfrentar a falta de credibilidade que as pessoas, o país, a cidade, as instituições religiosas, as agências de negócios terão dele. Nunca deve esperar que seja respeitado ou visto com bons olhos. Sempre será visto com desconfiança, suspeita, sempre será visto como alguém digno de receios.
Todavia, o missionário não pode tirar os olhos de Jesus. Porque ele foi o maior exemplo do que é viver uma vida de abnegação.
Entregou-se por nós, a ponto de depender de um colo materno e receber alimento diário, mesmo correndo o risco de morrer de inanição. Porque sabia que o Pai que lhe enviara, não o deixaria nas mãos dos homens.
Jesus em sua vida, várias vezes foi visto se retirando para lugares ermo, sozinho, pois apenas ali poderia abrir seu coração ao Pai, sem ser mal interpretado.
Muitas vezes, Ele se cercou de seus discípulos e amigos, não apenas para lhes ensinar com retóricas, mas para desfrutar o prazer de companhias verdadeiras.
Jesus falou para gente que não dava a mínima para o que ele tinha a dizer, gente que estava tão convicta que estavam certos, que não reconhecia que as palavras que proferia eram proféticas. Os seus, o rejeitaram e escarneceram dele na própria face.
A religião instituída da época não dera valor a sua pregação, as pessoas da sua geração queria apenas pão e peixe, o governo via em Jesus, alguém desprezível e infame.
Olhando para Jesus, não ficamos confundidos e sabemos que Ele nos deixou o exemplo para que venhamos abraçar a causa, confiantes no seu sustento, amor, cuidado, amparo e autenticação.
Paz seja convosco!
André Santos
3 comentários:
Parabens pelo blog, que Deus continue te abençoando, te capacitando em nome de Jesus, visite meu blog passa lá e comenta, te vejo por lá.
Paz do Senhor amado irmão,
voce retratou muito bem a vida de um missionário...que dificil é essa caminhada! Mas sabemos que a recompensa vem do Senhor, aqueles que levam a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo os seus molhos. Deus abençoe abundantemente sua vida! Shalon
Sensibilidade.. só quem vive no campo, sente!
Beijos eu te amo!
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